Feliz ano novo !
Como passa rápido... parece que foi outro dia que eu chutei o balde e parti pra essa aventura de auto-conhecimento e mudanças enquanto vivo do "vento". Vou ter que fazer outro post pra detalhar melhor como andam as coisas. Por enquanto fica registrada a marca histórica de 200 dias.
Esse mês enquanto a carne foi o vilão da inflação eu fui viajar e torrei uma graninha. Ao mesmo tempo as ações e FIIs dispararam de um jeito que eu fiquei até meio tonto.
Esse mês enquanto a carne foi o vilão da inflação eu fui viajar e torrei uma graninha. Ao mesmo tempo as ações e FIIs dispararam de um jeito que eu fiquei até meio tonto.
E vamos aos números desse mês maluco onde renda variável voou:
FGTS: 0,25% - o de sempre
Fundos: 1,74% - excelente
Ações: 9,33% - é tudo ou nada esse negócio; DY do ano fechou em 2,9%
FIIs: 7,01% - é bolha ?!; DY do mês ficou em 0,57%, fechando o ano em 6,56%
EUR: -2,14% - leve queda no euro
USD: -2,50% - leve queda no dólar
Stock plan: -5,25% - leve queda no euro e na ação
Alocação atual:
Renda fixa - 44%
Renda variável - 30%
Multimercado - 26%
Outros ativos:
Previdência Privada: 1,15% - voou na aba da bolsaColchão de segurança (Tesouro SELIC, Fundo DI): 0,3% - medíocre
Rendimento global da carteira: 1,51% - sensacional ! No ano fechou em 13,59%
Rendimento global da carteira, líquido de inflação: 0,36%
Taxa de retirada: 0,21% - dentro da meta
Nesse momento estou planejando uma taxa anual de retirada por volta de 3,2% ao ano no máximo, o que daria uma retirada mensal de 0,27%. A taxa de retirada é calculada em cima da carteira do mês anterior, já descontando dividendos recebidos neste mês. Ou seja é retirada mesmo (venda de ativos).
Todas rentabilidades acima são líquidas, com exceção de previdência privada. Já está descontado IR e taxas para se desfazer dos ativos. Para ativos no exterior considerei um ágio de 5% no câmbio se quisesse trazer tudo pro Brasil, mais multas e impostos.
Indicadores do mês:
CDI: 0,37%; no ano fechou em 5,96%
IPCA: 1,15%; no ano deve fechou em 4,31%
Poupança: 0,29%; no ano fechou em 4,25%
Melhores investimentos do ano: Stock plan (182%), FIIs (28%) e USD (28%).
Piores investimentos do ano: FGTS (5,8%), RF (5,8%) e EUR (9,9%).
Foi um ano muito bom financeiramente. O que rendeu bem disparou e o que rendeu menos não foi tão ruim assim.
Melhores investimentos do ano: Stock plan (182%), FIIs (28%) e USD (28%).
Piores investimentos do ano: FGTS (5,8%), RF (5,8%) e EUR (9,9%).
Foi um ano muito bom financeiramente. O que rendeu bem disparou e o que rendeu menos não foi tão ruim assim.
Próximos passos
Esse ano devo contar com rentabilidades menores em previdência privada e stock plan, pois uma parte do investimento era subsidiado pela empresa. Acabou a moleza.
No geral estou pensando assim:
No geral estou pensando assim:
- Renda variável: não vender nada do Brasil. Aportes com grana vinda da renda fixa estão liberados. Prioridade na bolsa brasileira vai ser ETFs e small caps. No exterior, pretendo vender todas minhas ações do stock plan e reaplicar em ETFs e fundos de índice na Europa, além de seguir comprando IVVB11 sempre que possível.
- Renda fixa: quase todo mês tem algum CDB vencendo, a idéia é reinvestir caso não haja nenhuma oportunidade na RV. Tesouro Direto só se o IPCA+ bater 4% mas posso colocar algo lá já a partir de 3,5%. Preservar o poder de compra é muito importante, e garantir algo de juros reais na era dos juros 0 é preciso.
- Multimercados: sair do Gripen (uma decepção) e jogar o resgate pros outros ou pra RV/RF - o que valer mais a pena.
- Previdência privada: devo jogar algo pra PGBL pra reduzir minha carga tributária.
- Colchão de segurança: resgatar o que for preciso pra custear minha vida de vagabundo
- Bitcoin: continuar olhando e comendo pipoca
- Bitcoin: continuar olhando e comendo pipoca
Para 2020 meus cálculos indicam que a carteira aguentaria uma taxa de retirada máxima de 3,5%. Deduzindo os dividendos estimados, eu poderia retirar 2,6%. Cruzando com a projeção atual de despesas, estimo que vou efetivamente retirar algo em torno de 2% somente.
Comparando 2019 e 2020 percebe-se o impacto da queda de juros. Não posso mais retirar o mesmo que antes sem consumir uma parte do principal. Mas tudo bem, ainda dá. E se com os juros na mínima histórica eu ainda consigo me virar, imagina quando subir. Porque tudo que desce, tem que subir. :)
Feliz 2020 !
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