Salve, amigos nerds das finanças !
Estou retomando a série mostrando detalhes da minha carteira. A evolução
da minha história como investidor foi assim (clique nos títulos para ir ao post
com mais detalhes):
1. Poupança (não tenho
mais)
3. Investimentos
off-shore (a ser detalhado num post futuro)
4. Ações
5. Títulos privados - CDB, LCx (LC, LCA, LCI)
7. Previdência Privada
8. FIIs
Hoje o assunto é previdência privada, modalidade odiada por muitos e
pouco entendida por mais gente ainda. Vou falar da minha experiência e
estratégia somente. Para entender o post é preciso saber como funciona VGBL,
PGBL, tributação e tal. Recomendo uma busca na internet que tem muito material.
Durante muito tempo eu não dava a menor bola pra previdência privada.
Descontava todo mês do salário e pra mim aquilo era dinheiro perdido, porque
não tinha liquidez imediata como a poupança ou um fundo de renda fixa. Eu não
entendia nada do que estava fazendo.
Quando descobri que podia atingir a independência financeira aí sim eu
procurei saber quanto tinha lá, como funcionava e como usar aquilo na minha
caminhada. Na minha estratégia a previdência privada tem
estes papéis:
- Gerar restituição de imposto
de renda via plano PGBL
- Planejamento sucessório:
fora da alocação de ativos, será o último ativo a
ser consumido. O que sobrar ali fica de herança e pra cobrir despesas da
minha família caso eu venha a morrer, incluso custo de inventário.
Atualmente conto com dois planos, um PGBL e um VGBL. Clique aqui para ver o gráfico de desempenho. São
eles:
Itaú Flexprev XVI Renda Fixa (PGBL)
Plano oferecido pela empresa, onde eu contribuo com 4% do meu salário e
a empresa iguala a contribuição. Está na modalidade PGBL, que me permite abater
a contribuição da base de imposto de renda. Minha regra é contribuir
voluntariamente (além do desconto em folha) um valor correspondente ao imposto
economizado, todo ano. Exemplo: se num ano contribuo via folha de pagamento 10
mil, isso gera um abatimento de 2.750 (27,5%) na base de imposto, daí faço uma
contribuição voluntária nesse valor.
Detalhe pouco usual pelo que vejo por aí é que esse plano está com
tributação progressiva. Porque ? Na hora de optar eu só pensava que ia sair
fora daquele emprego no ano seguinte e a primeira faixa na modalidade
regressiva é 35%... Como minha idéia era sair e sacar tudo, deixei como
progressivo.
Pensei várias vezes em mudar pra regressiva definitiva mas resolvi
deixar como está. Eventualmente posso tirar vantagem disso e fazer saques de
tal forma que o imposto de renda fique em 7,5%, o que é excelente se comparado
aos 15% da renda fixa.
Itaú Flexprev Premium V20 (VGBL)
Este plano investe 20% em renda variável. Já que ações é o melhor pra
longo prazo e isso aqui é o investimento de maior prazo que eu tenho, combinou
perfeitamente. Comecei ele numa tentativa de diversificar além de fundos de
investimentos, em algo que não sofresse do maldito "come-cota". Como
já tinha um PGBL com tributação progressiva, optei por VGBL com tributação
regressiva.
Em nenhum dos planos jamais paguei taxa de carregamento, nem existe taxa
de saída.
Acho que é isso. Deixe seu comentário e obrigado pela visita !!!
Faltam 136 dias.