Bem, amigos, alegria de pobre dura pouco. Acabaram-se as férias, voltei à realidade. Não mexi muita coisa nos investimentos pois afinal não havia tempo nem clima.
Vamos lá.
Desempenho da carteira
Todas
rentabilidades abaixo são líquidas, com exceção de previdência privada.
Já está descontado IR e taxas para se desfazer dos ativos. Para ativos
no exterior considerei um ágio de 5% no câmbio se quisesse trazer tudo
pro Brasil, mais multas e impostos.
Renda Fixa (CDB, LCx, Debêntures): 0,6%
Medíocre. Já falei aqui, o problema é que a maioria dos meus títulos está na faixa IPCA+5, enquanto hoje em dia temos um CDI que é IPCA+8.
Fundos: 0,7%
Foi bem.
Ações: 0,7%
Tá bom, apesar que visivelmente a carteira perdeu o fôlego. Será que vamos ladeira abaixo ou vem uma nova alta ? Peraí, vou pegar minha bola de cristal...
FIIs: 0,7%; DY do mês ficou em 0,85%
Também perdeu o fôlego, mas esse mês praticamente zerei a rentabilidade no que se refere somente à variação das cotas, ficando como lucro apenas os dividendos dos últimos 6 anos. Aliás, recorde absoluto esse mês em termos nominais.
EUR: -1,8%
Vai virar papel higienico.
USD: 1,6%
Só alegria !
Outros ativos
Tá ótimo. LFTS11 sofrendo com problemas de compliance. No Brasil até o passado é incerto.
Previdência Privada: 1,3%
Deu uma bombada.
Resultado do mês
Rendimento global da carteira: 0,6%: no ano 6%
Rendimento real nos últimos 12 meses: 3,9%
Taxa de poupança: 32%Indicadores:
Mês meio de reassaca depois da forte alta de maio e junho.
IPCA previsto: -0,07 acumulando 2,76% no ano
Próximos passos
Estou voltando a investir no exterior. Aos poucos vou pegar a grana parada e voltar a investir em fundos de índice na Europa. Sei que é errado fazer market timing, mas com a perspectiva de subida de juros eu preferi meter o pé no freio. Se a perspectiva piorar eu paro de novo.
Vamos na fé.